O destino quis que fosse assim. Após o desentendimento do ex-vocalista Nasi com seu irmão e também empresário da banda, que causou sua saída após 26 anos de estrada, Edgar Scandurra assumiu os vocais cumprindo os compromissos que já estavam agendados e pretendia parar em férias em 2008, para após um ano, voltar com uma nova banda formada pelos três remanescentes. Sendo que até já existia um nome provisório para tal, O Trio. Mas em fevereiro de 2008, o baterista André Jung anunciou que eles não voltariam mais a tocar juntos, decretando assim, o derradeiro fim do Ira!
Sendo assim, o último álbum da banda, Invisível DJ, entra para a história da música nacional, como o último projeto do Ira!, e o primeiro inédito desde Entre Seus Rins, de 2001. Mas os adjetivos do álbum não se resumem a isso, ele é excelente do início ao fim.
O disco, que foi produzido por Rick Bonadio, e que logo após seu lançamento ganhou um DVD com os bastidores da gravação, mantém a identidade do Ira!, com pequenas diferenças instrumentais, iniciando uma nova fase da banda, após o Acústico MTV, de 2004, que arrebatou mais fãs.
São doze faixas bem distribuídas entre rock e balada, com letras românticas, bem-humoradas, e até de cunho político. São músicas que contam pequenas histórias de nosso dia a dia.
O nome do álbum remete a nossa correria solitária, onde inspirados por grandes produções do cinema, imaginamos uma trilha sonora para certos momentos de nossa vida, ou seja, o poder da música que vive em cada um de nós.
Em minha opinião, Invisível DJ é um clássico ainda a ser descoberto. Quem sabe o tempo o colocará na posição que merece?
Quer uma palhinha do belíssimo trabalho? Assista ao clip Eu Vou Tentar, dirigido por Selton Mello, o que também é garantia de qualidade.
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3 comentários:
bem meu caro amigo, n curto o ira, sinceramente, por mim tanto faz eles existirem ou n, contudo o q importa eh q vc continua mandando legal...gostei como vc tratou do filme do home de ferro...este sim, estou esperando p ver e nada melhor q ter algo serio como o seu post, ainda mais p leigos como eu em se tratando de hq. Celsao, me diz ai...o q vc achou do filme sobre a vida de edit piaf? ainda n vi o filme, uma vez q em sc na cidade q eu morava n passou, agora vou ver em casa...vi o traile e gostei...eh bom mesmo?
Eh isso ai celsao...continuarei passando por aqui ok?
[ ]´s
Elcio, valeu pelos elogias cara. Quanta a Piaf, infelizmente ainda não vi. Como na época do lançamente tinha muito filme bom passando por causa do Oscar, acabei não vendo, mas pretendo vê-lo agora em DVD. Mas pelas críticas que li, o filme é muito bom sim e a Marion Cottilard está perfeita, algo com alma como foi Pollock lembra?
Eu gostei do Ira quando eles estavam "viajando" lá pelos anos 80, começo dos 90.
Depois, sinceramente, acho que eles enveredaram por um caminho que pode ter N definições, mas para mim, para meus sentidos, tornou-se um tanto quanto "brega". A música "Girassol" é um exemplo. Nem a presença de Pitty atenuou-me esta sensação.
Mas é uma banda que sempre será lembrada como uma marca de minha adolescência. Os pobres paulistas que envelhecem na cidade depositando flores em você terão boas histórias para contar.
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